Dilma, os banqueiros e os juros

A hipocrisia de alguns setores da imprensa tupiniquim não tem limites. Ideologicamente comprometidos com o capital financeiro, que banca uma parte gorda das suas publicidades,  há meses realizam uma campanha para reverter a queda progressiva dos juros bancários. A tese consiste em passar para a opinião pública a falsa ideia que somente a elevação dos juros é capaz de impedir o aumento da inflação. Remédio amargo mas necessário.
Ora, esse capital especulativo é o grande responsável no mundo todo pelo flagelo do desemprego; pela desordem financeira geral que provocou a quebradeira de muitas nações. Alem, logico, das próprias mazelas do capitalismo industrial que carrega em sua essência o gene virulento da exploração de uma classe pela outra e a  iniquidade da concentração de renda.
Uma das atitudes mais corajosas da presidenta Dilma tem sido a redução constante das taxas de juros. Essa medida, somadas a outras, tem resultado em significante aumento na quantidade de empregos no país e permitiu a nação alcançar um equilíbrio financeiro capaz de nos fazer participar de uma estrategia internacional, para sair da condição de dependência do  FMI, com a criação do BRICS, uma nova instituição financeira resultado de uma parceria de Brasil, Africa do Sul, China, Índia e Russia, voltada para privilegiar investimentos em infraestrutura. Essa iniciativa certamente desagradou o setor do imperialismo financeiro que durante décadas sugou e suga as nações emergentes principalmente.
Talvez por isso tenham procurado ontem distorcer a fala da presidenta Dilma quando fez referencia a manter o crescimento industrial e controlar a inflação sem recorrer a velha receita do FMI e de seus aliados de elevação dos juros.
A aliança do governo nesse momento se dá com o capital produtivo, criando mais oportunidade de empregos e utilizando-se de outros mecanismos de regulação do mercado para evitar a inflação.
Que  a presidenta Dilma continue firme politica de  redução dos juros e na defesa do povo brasileiro.

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