Raimundão volta a atacar servidores publicos

      Essa semana foi marcada por um novo ataque do governo municipal aos servidores públicos, o prefeito Raimundo Macedo voltou a diminuir salários dos cargos comissionados e suspendeu a concessão de direitos adquiridos dos trabalhadores concursados. Novamente voltou a falar em dificuldades financeiras do município e mais uma vez tentou atribuir a responsabilidade do seu fracasso ao governo anterior ou seja a mim. Mas vamos aos fatos para entender as razões da crise atual.

     As dificuldades da prefeitura de Juazeiro do Norte iniciaram-se no primeiro governo de Raimundo Macedo quando os recursos já não eram suficiente para pagar o INSS PASEP e por conta disso a sua primeira gestão gerou uma divida de R$ 22 milhões de reais do INSS e de R$ 8 milhões do PASEP, posteriormente nos deparamos com mais R$  8 milhões de dividas com a COELCE, além de outros débitos que foram deixados com fornecedores do município.

Funcionários admitidos por concurso no governo passado

      Raimundão não tem autoridade moral para falar em gastos com servidores porque foi ele quem fez no início da sua atual gestão uma pretensa reforma administrativa para corrigir segundo ele os erros do passado, portanto é de sua inteira responsabilidade o quadro atual que tenta modificar agora reduzindo salários e planejando demitir funcionários públicos através das mesmas receitas já adotadas pela direita no país, retirando direitos dos trabalhadores e estimulando as demissões através de um suposto plano de demissões voluntário.

      Até o presente momento de todas as promessas feitas na campanha nenhuma foi cumprida exceto o ataque aos servidores do serviço publico anunciado em varias entrevistas. O desmonte no serviço publico é notório nestes dez meses foram fechados ambulatórios noturnos, escolas e salas de aula, reduzido funcionamentos dos CRAS e de diversas secretarias na contra mão das necessidades do município. Enquanto isso as denuncias de corrupção são cada vez mais frequentes e consistentes.

      A perseguição aos trabalhadores tem sido a marca do atual governo, logo nos primeiros dias foi feito um brutal ataque aos trabalhadores da educação com a redução arbitraria dos salários e retirada de direitos adquiridos, derrotado por grandes mobilizações de rua. Raimundão foi obrigado a voltar atrás, mas por suas ações recentes tudo indica que não aprendeu a lição.