Sucessão estadual: Cid, o PT e Tasso

    
A sucessão estadual enrolou ainda mais depois que o senador Eunício Oliveira praticamente assumiu o controle do PROS, partido até então do governador Cid Gomes. Valendo-se de uma fissura politica ocorrida após uma divergência interna que tornou-se publica depois de agressiva troca de acusações entre o secretário de saúde do estado Ciro Gomes, irmão do governador e o deputado federal Givaldo de Sá Gouveia (PROS) de Alagoas, mais conhecido como Givaldo Carimbão.
  Segundo um conceituado advogado Eunício já estaria indicando os componentes da nova comissão provisória do PROS no Ceará. Caso seja verdade, o governador e seus aliados estarão em uma situação completamente embaraçosa. Restaria a opção de indicar um candidato ao governo  do PT ou escolhido pelo  PT , aqui existe uma diferença que segundo o presidente do PT o partido não abre mão de sua autonomia de indicar o nome, situação essa semelhante a que ocorreu em Fortaleza na escolha do candidato ao prefeito pela coligação, que terminou com a ruptura entre PT e os demais aliados. Ou ainda em outra linha de pensamento cogita-se que Cid Gomes poderia estar tentando uma composição com Tasso Jereissati um antigo aliado.
  Os observadores políticos especulam o objetivo da conversa do prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio durante mais de uma hora às portas fechadas com o ex-governador Tasso. Impossível de unir o PT e Tasso no mesmo palanque por conta das profundas e inconciliáveis divergências, imagina-se que Cid estaria procurando uma saída para o dilema da sucessão pela direita. Crescem as expectativas e multiplicam-se as incertezas, em quanto o Cariri torce por Camilo Santana para o governo.

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