Raimundão omissão, negligência e incompetência
A crise na saúde em Juazeiro do Norte parece não ter solução. O problema atinge principalmente o programa de saúde a família que vem funcionando precariamente e agora paralisou suas atividades quase que completamente. Esse fato cria um efeito domino que repercute na atenção secundaria e terciaria, ou seja hospitais, urgências e emergências.
A greve dos profissionais da saúde fez com que o que já era ruim ficasse ainda pior. As consequências disso são graves e com muitas sequelas irreparáveis. A falta de continuidade dos serviços de saúde acarreta problemas específicos, e coletivos, porque prejudica individualmente o doente como o hipertenso que está sem medicação, que por essa razão corre risco de morrer de um acidente vascular cerebral, ao mesmo tempo que provoca a superlotação dos serviços de urgência e emergência pela falta coletiva desta mesma assistência a muitos hipertensos.
A estatísticas não tem como demonstrar quantas pessoas podem ter morrido por doenças evitáveis que se agravaram e se agravarão por falta da medicação básica usada no tratamento da hipertensão arterial, da diabetes ou mesmo por falta do diagnostico precoce de uma pneumonia em uma criança!
A greve na saúde em Juazeiro tem sido tratada com descaso pelas autoridades, por parte da imprensa aliada do prefeito e até mesmo por muitos dos grevistas que não exercem o seu direito com a devida responsabilidade e se acomodaram diante da situação do impasse.
Enquanto o governo municipal segue indiferente ao caos da saúde de sua responsabilidade, vai trabalhando a opinião publica no sentido de responsabilizar os Governo do Estado e Federal por a sua negligência, omissão e incompetência.
Com isso a população mais pobre vai sofrendo e se acomodando com os mal tratos da gestão de Raimundão, suportando a dor com resignação e esperando uma solução que venha das urnas.
A solução da crise se incia com as seguintes medidas:
- Reabertura imediata do Hospital Estefânia;
- Reabertura da UPA FREI Jeremias;
- Reabertura dos 11 ambulatórios noturnos;
- Reabertura da emergência pediátrica do hospital São Lucas;
- Funcionamento da UPA do Bairro João Cabral;
- Conclusão dos PSFs em construção;
- Funcionamento de todos os PSFs do município.
O argumento do prefeito Raimundo Macedo que falta dinheiro para saúde é uma meia verdade e uma mentira inteira. Sim, porque se os recursos federais e do estado não são os desejados, mas o município poderia fazer um esforço e otimizar seus gastos e priorizar a saúde . Por exemplo esse mês foram identificados pelo menos um milhão de reais pagos a empresas totalmente suspeitos, sendo essa a verdadeira razão da crise.
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